sexta-feira, 29 de junho de 2012


REFLITA
Nossas crises de insignificância aparecem quando desviamos os olhos das necessidades do reino e os fixamos em nossas próprias. Ou quando achamos que as nossas dores são as mais importantes do mundo, senão únicas”. Rubem Amorese

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Dez  Palavras-Chave Para  se  Conseguir  um  Emprego
1 – Persistência
O cara pode ser o maior gênio que já pisou na Terra: se não souber persistir, desiste facilmente e acaba virando uma promessa não cumprida. Quando se candidatar a uma vaga, mostre que é persistente – e, se for contratado, cumpra, é claro.
“Funcionários persistentes não desistem com facilidade e geralmente produzem resultados melhores”, diz o professor de gerenciamento e recursos humanos Timothy Wiedman, da Universidade Doane (EUA).
2 – Reconhecimento
Prêmios e homenagens são sinal de que seu trabalho foi reconhecido. Uma garantia como essa é muito bem-vinda na hora e tentar uma vaga.
“Inclua no currículo prêmios obtidos em trabalhos anteriores ou em associações profissionais”, aconselha Lynne Sarikas, diretora do Centro de Carreira e MBA da Universidade do Noroeste (EUA).
3 – Resultados
Em essência, o que as empresas querem é gente que saiba entregar resultados. Este é, assim, um termo importante no currículo e na entrevista.
“Você precisa mostrar ao entrevistador que é capaz de dar os resultados que eles querem, da forma que eles querem”, diz o coach Ronald Kaufman. “Para isso, se prepare para provar que tem as habilidades que eles procuram, com base na sua experiência”.
4 – Impacto
A contratação é uma grande aposta. Se quiser ser chamado, mostre que vai causar um impacto positivo na organização.
“Quero saber os valores que o candidato trará à organização como ele pode influenciá-la de modo positivo, principalmente em relação a nossa missão, nossas visões e valores”, conta o gerente de recursos humanos Jen Strobel, da empresa Flagger Force.
5 – Competência
Essa é uma palavra-chave óbvia, mas que muitos candidatos não usam. Não se trata de parecer arrogante, mas de mostrar que tem capacidade.
“Qualquer empregador busca candidatos que podem provar que são capazes de ocupar o cargo”, aponta Alan Guinn, diretor do Guinn Consultancy Group.
6 – Objetividade
Na comunicação, muitas vezes a mensagem se perde no meio de informações desnecessárias e frases mal-construídas. É importante ser capaz de ir direto ao ponto, sem rodeios.
“Hoje, a comunicação no trabalho é um campo-minado de emoções, tecnologias e questões legais”, lembra Brennan White, cofundador e diretor de mídias sociais da Pandemic Labs. “A habilidade de cortar a enrolação e fazer o que deve ser feito é indispensável”.
7 – Aprendizado
Todo mundo erra, mas nem todo mundo consegue aprender com os próprios erros para não cometê-los novamente. Essa capacidade é um grande diferencial.
“É importante mostrar ao entrevistador como falhas no passado se tornaram uma experiência educativa”, aponta o conselheiro de carreira Bruce Hurwitz.
8 – Comprometimento
Já ouviu falar que trabalhos são como relacionamentos? Partindo desse pressuposto, a capacidade de se comprometer é fundamental para quem deseja ser contratado (ou casar…).
“Com o que você se compromete e como isso pode ajudar a organização?” é uma pergunta que o candidato deve tentar responder durante a entrevista, aconselha a terapeuta Nancy Irwin.
9 – Flexibilidade
As pessoas são contratadas para exercer funções específicas. Isso não significa que nunca vão precisar realizar tarefas que “não estão no roteiro”.
“O ambiente de trabalho muda constantemente”, lembra a coach Andrea Ballard. “Não importa quais as habilidades que você traz hoje; para continuar relevante e bem-sucedido, você precisa saber mudar e se adaptar rapidamente”.
10 – Soluções
Um funcionário não traz apenas conhecimento, mas soluções para a organização.
“Empregadores estão buscando candidatos que sejam solucionadores de problemas, e são atraídos por quem usa uma linguagem baseada em soluções”, garante o consultor de recursos humanos Delmar Johnson.
Agora que você tem esse roteiro, ponha a mão na massa e leve os dez pontos-chave em seu currículo e em suas entrevistas.[Live Science]
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Dietas de baixa gordura não funcionam e fazem mal para você

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Mais difícil do que perder peso, é manter o peso ideal. Pesquisas indicam que apenas uma em cada seis pessoas com sobrepeso conseguem manter mesmo apenas 10% de sua perda de peso.
Eu sei o que você deve estar pensando: é porque as pessoas fecham a boca quando fazem dieta, mas depois que perdem peso, voltam a comer de tudo e engordam novamente. Porém, os cientistas informam que o “reganho” de peso nem sempre tem a ver com “relaxamento” da pessoa: a biologia também desempenha um papel importante.
Após a perda de peso, a taxa com que as pessoas queimam calorias diminui – deixando o metabolismo mais lento. O menor gasto energético aumenta a dificuldade em manter o peso. Outra prova de que a biologia interfere na dieta é uma pesquisa da Universidade de Melbourne, na Austrália, que descobriu que mesmo depois de um ano em dieta, nossos hormônios ainda ficam fora de controle – nos dando uma sensação de fome. Essa é uma batalha que temos que lutar todos os dias para não comer exageradamente.
Por conta disso, um novo estudo afirma que a escolha de uma dieta adequada – que combine com a biologia de seu organismo – é fundamental para impedir que os quilos perdidos voltem para seu corpo.
Que dieta devo fazer?
Enquanto cada pessoa precisa testar o que funciona melhor para si – e a ajuda de um especialista nisso é importante –, algumas descobertas mostram do que devemos ficar longe.
Por exemplo, o estudo do Hospital Infantil de Boston (EUA) revelou que as populares dietas de baixa gordura não são boas em termos de manter o peso mais tarde, além de não fazerem bem para a saúde. Dietas com baixo açúcar ou baixo carboidrato, que reduzem o aumento do açúcar no sangue após uma refeição, são preferíveis.
Indo além, a dieta de baixo açúcar (baixo índice glicêmico) é ainda melhor porque tem benefícios parecidos com a de baixo carboidrato, sem os efeitos negativos da mesma (estresse e inflamação).
As dietas
Dieta de baixo índice glicêmico (variedade de frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas e gorduras saudáveis): ajuda a estabilizar o nível de açúcar no sangue e o metabolismo; afasta a fome; promove bem-estar e performance física e mental.
Dieta de baixa gordura (reduz todo tipo de gordura, e foca em grãos, frutas e vegetais): desacelera (torna lento) o metabolismo; impacta negativamente a resistência à insulina e lipídios; pode aumentar a fome; é difícil de ser seguida, pois restringe muito uma classe de nutrientes.
Dieta de baixo carboidrato (diminui os carboidratos, incluindo frutas e grãos): estabiliza o metabolismo; impacta negativamente no estresse e inflamação; pode diminuir a fome; pode ser difícil de ser seguida, pois restringe muito uma classe de nutrientes.
O estudo
21 participantes adultos, com idades de 18 a 40 anos, tinham que perder 10 a 15% do seu peso corporal, e em seguida passar pelas três dietas em ordem aleatória, cada uma por quatro semanas.
Esse modelo permitiu que os cientistas observassem como cada dieta afetava os participantes, independentemente da ordem em que foram consumidas. As dietas usadas foram:
  • Dieta baixa em gordura, que reduz a gordura dietética e enfatiza grãos integrais e uma variedade de frutas e vegetais, composta por 60% de carboidratos, 20% de gordura e 20% de proteína;
  • Dieta de baixo índice glicêmico, composta de grãos de minimamente processados, vegetais, gorduras saudáveis, legumes e frutas, com 40% de carboidratos, 40% de gordura e 20% de proteína (carboidratos com baixo índice glicêmico são digeridos lentamente, ajudando a manter o açúcar no sangue, assim como os hormônios, estáveis após a refeição);
  • Dieta baixa em carboidratos, modelada após a dieta de Atkins, composta por 10% de carboidratos, 60% de gordura e 30% de proteína.
Os pesquisadores mediram o gasto total de energia dos participantes enquanto eles seguiam cada dieta. A dieta muito pobre em carboidratos produziu as maiores melhorias no metabolismo, mas com uma ressalva importante: aumentou os níveis de cortisol dos participantes, o que pode levar à resistência à insulina e doença cardiovascular, além de elevar os níveis de proteína C reativa, que também podem aumentar o risco de doença cardiovascular.
Já a dieta baixa em gorduras causou a maior redução no gasto de energia, um padrão lipídico insalubre e resistência à insulina.
Conclusão
Segundo os pesquisadores, ao contrário de dietas de baixo carboidrato e gordura, a dieta com baixo índice glicêmico não elimina classes inteiras de alimentos, o que a torna mais fácil de ser seguida e mais sustentável. Além disso, ela é a melhor para a saúde.
Sendo assim, se você quer perder peso visando a mantê-los no futuro, essa é uma boa aposta.
Outro estudo também sugere que você mude de estratégia depois de perder peso – manter o peso é outra história, e além de hábitos saudáveis, a cabeça pode ajudar de duas formas: sempre nos lembrando o motivo pelo qual devemos controlar nosso peso, e nos dando pequenas gratificações depois de atingirmos metas de dietas e exercícios.[DailyMail]

Mesagem de Esperança
Há um texto do livro de Eclesiastes que diz: “Viva alegre durante todos os anos da sua vida. Mas, mesmo que você viva muitos anos, lembre que ficará morto durante muito mais tempo. Tudo o que acontece é ilusão.” Apesar de ser uma linguagem áspera, ao lermos tais palavras, balançamos a cabeça, concordando. E o autor conclui seu livro dizendo: “Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos porque foi para isso que fomos criados.” De onde vim? Para onde vou? Viver a vida em comunhão com Deus, em Jesus, é a resposta para todas as perguntas existenciais.


Oremos: Criador do mundo, abra meus olhos para a realidade da vida e a alegria da amizade com você em Jesus. Amém.

Leia em sua Bíblia Eclesiastes 11.8 e 12.13-14
Fonte---Hora  Luterana


Apicultura é nova aliada da conservação da Mata Atlântica
A Unidade de Processamento do Mel que foi inaugurada em Colatina , nesta sexta-feira (29), é mais um dos resultados obtidos pelo projeto Casa do Mel, iniciado em 2009 pelo Instituto Terra.  O projeto Casa do Mel mobilizou apicultores e gestores municipais de municípios do Vale do Rio Doce, visando tornar a produção de mel uma aliada da conservação da Mata Atlântica na região.  Além dos estudos e diagnósticos da atividade na região, e apoio na mobilização do apicultores, o Instituto Terra doou os equipamentos para a Unidade de Processamento, o que só foi possível com a cooperação internacional do Governo da Emília-Romagna e da Legambiente, uma das mais importantes associações ambientais da Itália.

Participaram como parceiros o Sebrae-MG, a Prefeitura Municipal de Colatina, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (que promoveu cursos para os apicultores e ajudará na organização da Casa, quando em funcionamento), além do Governo do Estado do Espírito Santo, através da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), e a Associação de Apicultores de Colatina (Aapicol).

A agroindústria de beneficiamento, totalmente equipada e estruturada, fica localizada no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) Campus Itapina e vai beneficiar, inicialmente, 12 apicultores da região e deve processar por ano uma média de 30 toneladas do produto.

A intenção é que a unidade sirva de referência para apicultores do norte capixaba e leste de Minas Gerais, beneficiando mais de 380 apicultores, através do processamento padronizado e certificado de qualidade.  O objetivo é que todo o mel produzido na região seja processado, filtrado, envasado e fique apto para comercialização, ganhando dessa forma maior valor quando chegar ao mercado. Além de beneficiar o mel para o comércio, inicialmente parte da produção será destinada para a merenda escolar de alunos da rede pública do município.

Vale ressaltar que a iniciativa da Casa do Mel serviu de estímulo para a modernização e reorganização da atividade da apicultura na região atendida, promovendo um incremento da produção do mel e seus derivados. O projeto Casa do Mel envolveu, desde 2009, apicultores dos municípios de Baixo Guandu, Colatina (Itapina), Laranja da Terra, Brejetuba e Afonso Claúdio, no Estado do Espírito Santo, além de sete municípios da microrregião de Aimorés - Aimorés, Itueta, Santa Rita do Ituêto, Resplendor, Mutum, Conselheiro Pena e Pocrane.

O projeto teve como medida inicial a realização de um diagnóstico da atividade da apicultura na região. Com base nesse estudo, foram efetivadas ações como capacitação e consultoria direta aos produtores, bem como a entrega de 80 kits aos novos apicultores, contendo caixa para abelha, fumigador, jaqueta, máscara, chapéu, luva, garfo desoperculador e cera alveolada, como forma de incentivar e multiplicar a ideia entre os participantes do projeto.

Ganho ambiental - Se o impacto socioeconômico é evidente, a apicultura soma importantes benefícios também do ponto de vista ambiental. É uma atividade que utiliza os recursos naturais da rica flora da Mata Atlântica de forma sustentável e lucrativa. “Consorciar a apicultura com outras atividades já exercidas por pequenos e médios produtores tem levado a uma nova visão a respeito da conservação de reservas florestais, apontando mais um caminho para incentivar as Áreas de Proteção Permanente e de Reserva Legal”, explica Adonai Lacruz, superintendente Executivo do Instituto Terra.

Ou seja, o projeto Casa do Mel mostrou ao produtor rural que a apicultura permite o uso de áreas até agora consideradas “improdutivas”, como suporte à atividade econômica da propriedade, sem acréscimo significativo na matriz de custo da empresa rural.

Além disso, o projeto traçou como objetivo o de incentivar a preservação de remanescentes de matas como fontes de floradas, motivando a recuperação das terras degradadas, situadas em áreas de obrigação legal - para novas fontes de florada - e promovendo a adoção de técnicas operacionais de produção agrícola mais sadias, com o menor uso de produtos fitossanitários.

Lacruz destaca ainda outro fator importante ligado à biodiversidade e que é pouco divulgado junto aos produtores. “Com o incremento da apicultura temos o aumento da polinização em culturas agrícolas, com consequentes ganhos de produtividade e de qualidade, além da sua importância para as demais espécies vegetais, contribuindo para a preservação de muitas plantas que poderiam entrar em processo de extinção - pois em muitas regiões há uma sensível redução no número de animais polinizadores”.
 Mel ‘ecológico’ de olho no mercado internacional

Como atividade de baixo impacto ambiental, a apicultura pode ter o valor “orgânico” acrescentado a partir da utilização de técnicas adequadas de produção. “Queremos promover padões internacionais ao mel produzido na Mata Atlântica para torná-lo um competidor no circuito do comércio de produtos ecológicos”, destacou o presidente da Legambiente, Lorenzo Frattini, parceiro do Instituto Terra no projeto Casa do Mel.

Para isso, o projeto articulou a construção dessa unidade de processamento que está sendo instalada no Ifes de Colatina, com capacidade para 300 quilos de mel por dia. A partir desse novo espaço, pretende-se melhorar a qualidade e apresentação do produto final, com vistas a atingir até mesmo o mercado internacional.

O município de Colatina foi o escolhido para abrigar o entreposto tendo em vista sua localização estratégica dentro da área de abrangência do projeto no Vale do Rio Doce, permitindo atender um maior público – mais de 30 municípios onde a apicultura tem potencial de expansão.

Somente em Colatina são cerca de 40 pessoas envolvidas na produção do mel, e uma produção anual de aproximadamente 30 toneladas, que atende ao mercado interno e externo. A Casa do Mel irá beneficiar não só produtores locais. A intenção é que a unidade sirva de referência para apicultores do norte capixaba e leste de Minas Gerais, beneficiando mais de 380 apicultores, através do processamento padronizado e certificado de qualidade.

Mercado da Apicultura
A apicultura é uma atividade em ampla expansão no Brasil, que oferece boas condições para a criação de abelhas em todas as suas regiões. No entanto, devido ao fato de também sofrer com os efeitos da política macroeconômica, principalmente com a elevação dos juros, com as flutuações da taxa de câmbio e com a retração dos preços internacionais, o apicultor brasileiro terá maior dificuldade nos próximos anos para competir com o produto chinês e argentino, beneficiados por uma política cambial pró-exportação e pela inserção privilegiada nas redes do comércio internacional do mel natural. Portanto, agregar valor “orgânico e ecológico” ao mel brasileiro e seus derivados pode significar um passo importante para conquistar o mercado externo, principalmente o Europeu, criando um verdadeiro selo de identificação para o mel da Mata Atlântica.

Recuperação ambiental
O projeto Casa do Mel se constituiu em mais uma iniciativa do Instituto Terra visando recuperar a Mata Atlântica no Vale do Rio Doce, associando o viés do desenvolvimento rural sustentável. A região era originalmente coberta por florestas pertencentes a esse bioma rico em biodiversidade. Porém, o processo de colonização, a exploração da madeira e práticas agropecuárias sem nenhuma preocupação com a conservação e o manejo do solo provocaram o desmatamento generalizado, gerando impactos ambientais (como erosão do solo e escassez de água) e socioeconômicos (a baixa produtividade agrícola e a falta de oportunidade tem levado jovens e produtores rurais a se deslocarem para os grandes centros a procura de emprego). A apicultura, como atividade econômica p rofissional, foi identificada como uma das potencialidades a serem desenvolvidas na região, onde se busca alternativas de produção sustentável, que venham gerar oportunidade de emprego e renda, diminuindo o êxodo rural e revertendo o quadro de baixa sustentabilidade ambiental verificada atualmente na região.
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