sábado, 26 de novembro de 2011

JORNAL O REGIONAL- EDIÇÃO 377- 1ª QUINZENA DE NOVEMBRO/2011

CIDADÃO GUANDUENSE ESTEVE NA GUERRA DA LÍBIA ONDE VIVEU POR 03 ANOS
= Conheça a história do diplomata Márcio Augusto dos Anjos, que esteve em Baixo  Guandu, para rever os seus pais, amigos  e conversou com o Jornal O Regional =
   Talvez ele seja o cidadão guanduense de maior influência no exterior. Casado, pai, 43 anos, depois de concursado e aprovado, ele foi chamado para atuar na Líbia, na  Embaixada  Brasileira por 03 anos, onde, acompanhou de perto a guerra daquele país,  comandada pelo ditador Muamar Kadafi. Depois Márcio foi transferido para a Tunísia. Em seu período de férias, ele esteve em Baixo Guandu e conversou com o Jornal O Regional por aproximadamente 03 horas, após 07 dias do assassinato de Kadafi, que todos  acompanharam pela imprensa. Em Baixo Guandu muito descontraído (de bermuda, camiseta e chinelo) ao lado de seu pai de 93 anos, Márcio esteve com vários amigos, entre eles, um colega de adolescência, o ex-vereador Charlinho Sperandio. Abaixo você confere a entrevista exclusiva com o Diplomata MÁRCIO AUGUSTO DOS ANJOS:
O. R. - Há quanto tempo você saiu de Baixo Guandu?
R. - Saí aos 14 anos de idade.
0. R.- Você estudou aqui em qual escola?
R. - Estudei em Aimorés, no Colégio das Irmãs (onde hoje funciona a UNIPAC). E saí para Escola Técnica Federal em Vitória.
O. R. - Depois dos estudos você prestou algum concurso?
R. - Prestei engenharia inicialmente em Ouro Preto/MG. Fui para Portugal fazer mestrado. Trabalhei como engenheiro na Usiminas. Depois resolvi fazer um concurso público e fui trabalhar em Brasília. Posteriormente, ali realizei um sonho antigo, que era fazer um concurso para a carreira diplomática.
0. R. - Passado o concurso e  aprovado, qual  o primeiro  pais  que  você  foi  trabalhar?
R. - Foi a Líbia, e estive lá quase 03 anos. Lá até o início deste 
   ano  era um pais  muito  tranqüilo.
0. R.- Na Líbia Muamar Kadafi era admirado pelo povo ou não?
R. - Difícil te dizer porque lá não era uma democracia. Na verdade, as pessoas não tinham liberdade de se expressar. Existiam manifestações pró-Kadafi muito comus, você via outdoors, mas, é difícil dizer se isso era espontâneo.
O. R. - Como era lá o seu dia a dia, em um país em guerra?
R. - Vamos dividir antes e depois do conflito: A líbia antes da guerra era um país onde vivia muito bem, exatamente porque a política do Kadafi, embora fosse uma ditadura era um governo socialista, então, o que ele tentava  fazer era distribuir a riqueza  do país para o povo. A líbia é um país com os melhores desenvolvimentos humano da África. 9ª maior reserva de petróleo do mundo, maior reserva de petróleo da África. Então o governo tentava distribuir esta riqueza.
   Lá não havia impostos, nenhum tipo de imposto. Imposto de renda zero, imposto de importação zero, um carro bom na Líbia custa 10 ou 12 mil dólares, menos de 20 mil reais. A gasolina custava 25 centavos de real o litro. Então a população tinha um índice de vida muito bom, porque tudo era muito barato. O alimento, como não havia imposto de importação, os produtos chegavam à Líbia mais barato do que no país de origem. Eu encontrava chocolate italiano, roupas italianas, mais baratas que na Itália.
O. R. - Qual foi a razão desse conflito?
R.- O povo vivia bem, porém, havia o problema  da liberdade  de  expressão. Não era  um governo democrático, as pessoas não podia se expressar. Não havia jornais, liberdade  de  imprensa, todos os jornais eram controlados pelo governo, então as pessoas tinham medo.
O. R. - Não tinha liberdade religiosa?
R. - Teoricamente sim, mas, como 98 % da população é mulçumana, 2%  fica por conta  de  estrangeiros  residentes  lá.
O. R. - Você chegou a receber na guerra algum tipo de repressão?
R. - Não. Na verdade pelo fato de ser diplomata ajuda muito. Tanto no período de Kadafi e depois com os rebeldes, sempre respeitaram muito os diplomatas, principalmente, o Brasil. É  uma  nação considerada amiga.
O. R. - Hoje você está de passeio/férias aqui em Baixo Guandu. Como você se sente saindo de uma guerra e chegando aqui numa cidade pacata?
R. - Independente de guerra é sempre bom você estar em Baixo Guandu, você se sente em casa, encontra os amigos, aqui na verdade é uma grande família.
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RIA  DE  GRAÇA


Qual é a bebida que os marcianos mais gostam? R.: Chá "marte"....
 Minhoca
  O que é que cai de pé e corre deitado?
  R- Uma minhoca de pára-quedas.

Tomate
  O que o tomate foi fazer no banco?
  R- tirar o extrato.
Coroa
   O que é, o que é? Tem coroa, mas, não é rei, tem espinho mas não é peixe?
R- Abacaxi.
 Lugar
 Qual o lugar em que todos podem sentar menos você?
R- O seu colo.
Piolho
  O que é que anda com os pés na cabeça?
R- O piolho!
Fechadura
 O que a fechadura disse pra chave?
R- Vamos dar uma voltinha?
Cavalo
 O que o cavalo foi fazer no orelhão?
R- Passar um trote
Cinema
  O cinema estava cheio de cimento, qual o nome do filme?
R- Nenhum, o cinema estava em construção.
Mundo
  O que pesa mais no mundo?
R- A balança

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